quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Adivinhem quem quebrou!?

Eu tenho 3 videogames brancos aqui na minha estante, um PS3 (sim, branco), um Wii e um X360. Adivinhem qual deles não está funcionando!?

Tempo para pensar.

Mais tempo para pensar.

Quase acabando o tempo para pensar...

Eu vou dar uma dica pros que não sabem do que eu falo: ele é o que tem os melhores jogos atualmente e a rede online dele é insuperável.

Ainda não sabem?!

Tá bom, tá bom, olhem a foto dele aqui, talvez assim vocês saibam qual é:


Eu devo dizer que esse console é um guerreiro: ele foi comprado em maio de 2006 e fabricado em março de 2006, a primeira vez que ele deu 3RL foi no dia primeiro de maio de 2008, ou seja, ele funcionou muito bem por 2 aninhos seguidos e estava bem até hoje, quando eu fui ligá-lo descompromissadamente e um amigo meu, inclusive o cara que arrumou o X360 pela primeira vez, e ele me pediu pra eu testar com ele um headset. Durante o teste o miserável travou. Não liga mais, já era...

Aí fica a pergunta: mas você não tem garantia extendida?! Não, meu console foi comprado em maio de 2006, lembram? Em maio de 2006 a MS nem pensava em colocar o videogame (podre) dela no mercado. Além do que, o Gilson já arrumou o videogame da primeira vez, ele já foi aberto pra corrigir a falha de projeto que ele tinha. Não rola, ele vai mesmo é ser consertado a segunda vez e depois vai pro (sniff) lixo.

A Microsoft é foda, empresinha de fundo-de-quintal dos infernos, faz o videogame que se auto-estraga, que risca DVDs e fez tudo isso SABENDO da grande chance de isso dar problema. Peter Moore está bonitinho com seu cargo na EA Sports, tendo sido o responsável por essa porcaria que é o X360 em termos de hardware (o que falar de alguém que foi presidente da SEGA of America?!) e beleza, fica tudo assim, os trouxas compram outro mesmo. Eu sou trouxa. Eu comprei um videogame que dava problema (embora na época muito se dissesse a respeito da minha revisão não dar) e eu vou comprar outro de novo, não vou perder Rock Band, Guitar Hero, jogos da XBLA e tudo que eu já investi uma puta grana. Meu dinheiro não dá em árvores. Mas as vezes eu acho que dá.

Pra piorar tudo isso!? Ou eu morro em R$2.399,00 e tenho garantia de 3 anos ou eu compro um importado e fico sem garantia. A garantia é importante porque o videogame é uma porcaria que quebra sozinho! Situaçãozinha irritante...

Juro que eu estou com vontade de fazer como esse cara, talvez seja melhor mesmo.

UPDATE:
Esqueci de comentar: o Gilson, que arrumou meu X360 da primeira vez, é o cara. Se alguém pode salvar esse X360 pra ele durar mais uns 6 meses, esse cara é o Gilson!

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Microsoft, de novo.

Gente, faz tempo que eu não escrevo, não ando conseguindo nem jogar qualquer coisa que não sejam portátes, no DS Castlevania novo, bonitinho até e no PSP Space Invaders Extreme, claro. Mas venho aqui, rapidinho, pra falar da novidade da Microsoft: o preço do Xbox 360 nacional.

Hoje Fortim me mandou um link pra um texto do Blog do Judão que dizia que o preço do kit de X360 nacional havia subido de preço, com direito ao link pra venda do console. Vejam com seus próprios olhos:

Xbox360 60GB + PGR4 + Too Human + Cabo HDMI

Aí vem a pergunta: por que diabos a MS do Brasil aumentou tanto assim o preço. O dólar subiu? Sim, subiu, mas eu comprei um PS3 branco semana passada por absurdos R$1.614,00 (que é mais caro que o X360 em países civilizados), importação legalizada, com NF e tudo mais. E eu ainda dei lucro pro Submarino pois comprei de lá.

Só aqui no Brasil o X360 é mais caro que o PS3, só a MS do Brasil pra fazer isso. Sério, quem me conhece chega a dizer que eu sou fanboy da MS porque eu vivo dizendo (e digo ainda) que o X360 é melhor que o PS3. Sim, ele é melhor, mas ele arregaça (o meu já deu 3RL), não dá pra trocar HDD, a Live é paga e não dá pra compartilhar jogos da XBLA como dá pra fazer na PSN. Foda isso, viu? A MS só se dá bem porque o PS3 não tem quase nada exclusivo que preste, não fosse isso...

Microsoft do Brasil, de novo, sub-empresa safada.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Megaman 9 (PSN / WiiWare / XBLA)

Eu estava errado! Sim, esse post não é um post típico, eu não vou reclamar de um jogo, vou falar bem dele, e vou mostrar que eu estava errado.

Há algum tempo a imprensa fala que a Capcom, que resolveu agradar os idio^H^H^H^Hcaras mais velhos como eu, está pra lançar a nona versão do Megaman. Eu, como um fã de Megaman, fiquei animado. Aí começou o festival de bobagens: ele teria gráficos de NES, som retrô, caixa ridícula como a maioria das caixas americanas dos Megamen e seria um jogo de uma plataforma "nova". Eu pensei "cacete, pra que fazer isso? Nem um efeito mais bonitinho nos backgrounds? Nem um sonzinho bacana!? Pra que tecnologia então!?" e fui me revoltando, de pouquinho em pouquinho com o jogo.

Pra quem não conhece, as capas americanas dos Megamen 1, 2 e 3:

Ridículas, né? Agora olhem a capa do Megaman 9:

Ridícula também, né?

Vejam, eu sou gamer antigo e gosto de jogo velho, recentemente eu terminei os meus 3 preferidos, o 2, 3 e 4, no emulador no PSP, mas eu achava bobagem fazer um jogo nos moldes antigos. Um estilo remake seria mais interessante, certo!?

Errado, eu não poderia estar mais errado que isso. Pra minha surpresa, quando Megaman 9 saiu, eu fui lá na Wii Store comprar. Eu poderia comprar a do X360, mas eu tinha 1000 Wii Points e eu estou meio mordido com a MS e os jogos da XBLA, então resolvi comprar do Wii mesmo. Foram os 1000 pontos mais bem gastos que eu da minha vida, o jogo é velho, sim, velho demais, com musiquinha retrô e chiclete, seu personagem não tem nem slide nem powershot mas tem que um bom jogo antigo tem. É divertidíssimo! Sério, eu não me divertia com algo desse estilo há alguns anos. Sabem o que é sorrir o tempo todo enquanto jogam algo?! Pois é, foi o que aconteceu com MM9. Mesmo nas (muitas) horas em que eu morri, eu me diverti porque a Capcom soube trazer aquele espírito filhodaputa que os MMs antigos tinham, de te roubar e fazê-lo morrer por quase nada. Que jogo divertido. Que jogão! Uma fotinho, só pra vocês terem uma idéia:

Você ainda vai morrer muito pra esse carinha...
Essa tirinha do Penny-Arcade mostra exatamente o que eu senti jogando MM9:

Os gráficos são perfeitos, a música é maravilhosa, a dificuldade insana, o controle FALHA de propósito de vez em quando e eu, que tento não ser nostálgico, joguei sorrindo de orelha a orelha. Eu estou doido pra baixar os DLCs do jogo, tem coisa bem interessante como jogar com o Protoman ou armas adicionais.

Adoro Megaman, adorei Megaman 9, adoro Megaman X (até o 4, não exageremos também) e estou feliz da vida com MM9 no Wii. Capcom, vocês fizeram um jogador muito feliz, continuem assim, vocês dobraram um velho rabugento como eu! :D

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

R-Type Leo (Arcade)

Gente, o Filipe, do excelente blog SHMUPSBR, escreveu um artigo no esquema sub-jogos sobre aquele R-Type que não é R-Type. O jogo é curioso, verdade, mas é fraco.

Leiam o ótimo review dele aqui:

http://shmupsbr.blogspot.com/2008/09/r-type-leo-irem-1992-arcade.html

Em tempo: existem pessoas que gostam de shooters, eu sou uma delas, e existe esse cara, que AMA shooters. Sugiro que vocês dêem uma olhada nos outros artigos dele, eu já descobri bastante jogo legal lá.

Microsoft = (Sub-empresa)²

Segunda vez que eu venho aqui me manifestar contra a Microsoft, e eu juro, eu preferia não ter que fazer isso.

É o seguinte: não temos Live no Brasil, somos tratados como marginais e como se estivéssemos cometendo um crime, isso já foi mostrado e eles realmente pensam assim. Só que mesmo assinando a Live, PAGANDO pela Live e pagando pelos jogos da Xbox Live Arcade, podemos ter problemas. Pros que não conhecem o serviço eu explico: Doom da XBLA é bloqueado pra nós, brasileiros, only god knows why. Algumas outras coisas são bloqueadas como filmes e músicas e eu concordo com isso, é chato mexer nesse tipo de copyright, as gravadoras reclamam, não é uma coisa simples. Só que hoje eu acordei cedo, seco pra baixar Duke Nukem 3D e adivinhe qual mensagem eu recebi?! "This game is not available for your country", ou algo assim.

Diabos, qual é o problema em deixar a gente comprar um Duke Nukem? Diacho, eu tenho NADA A VER com a MS do Brasil, meu X360 não é nacional, eu não paguei a Live por aqui e ela nunca me foi útil pra nada! Por que, além de ser inútil, ainda tem que atrapalhar? A Live não era pra juntar as pessoas, pra remover barreiras? Cacete, que coisa mais imbecil isso...

Alguns argumentariam que a MS está fazendo o que ela pode e que eles estão encontrando dificuldades em fazer tudo direito, ao que eu digo "BOLLOCKS!". Pra mim não teremos Live no Brasil, não na geração do X360, nunca teremos Xbox Originals por aqui, e teremos que conviver com essas merdas de travas regionais que são a coisa mais obsoleta do mundo.

Tem como eu baixar? Sim, tem, mas eu me recuso a fazer o esquema de VPN pra pagar por um jogo, acho muito absurdo eu ter que me esforçar pra comprar uma coisa qualquer.

Em tempo: espero que na update fodidona que vai sair aí muita gente seja banida, o suficiente pra haver um esforço violento pra destravarem de vez o X360. Com o console destravado de vez e rodando código não-assinado, poderemos baixar esses jogos da XBLA como fazemos com a Wiiware. Eu já comprei muito jogo da XBLA (mais de 30) e por mim continuaria assim, mas a empresa insiste em ser imbecil! Tomara mesmo que consigam rodar código não-assinado, todos iremos jogar no Kai e a Live que se exploda.

Vá a merda, Microsoft!

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Soul Calibur (X360)

Quando eu era moleque eu me impressionava com a abertura do Soul Edge, no PS1. Ainda hoje considero uma das mais bem feitas, dadas as limitações técnicas do console como baixa resolução, baixa quantidade de quadros por segundo em filmes, baixa RAM, baixo clock de processador... Sim, eu acho a abertura de Soul Edge e a música da abertura geniais. O jogo era até que divertido mas muito duro, muito travadão, coisas de jogos de luta 3D daquela época, alguns diriam, mas o fato é que a apresentação empolgava 1000 vezes mais que o jogo em si.

Aí, quando eu já tinha Dreamcast, a Namco lança Soul Calibur pro sistema da Sega, com uma resolução maravilhosa, gráficos lindos, muito mais bonita que a versão de Arcade (uma vez eu vi uma e fiquei com nojo, é PS1, a mesma placa do Soul Edge) e com jogabilidade excelente. Até hoje é considerado por muitos, eu incluído, como o melhor da série.

Aí saiu Soul Calibur 2, que teve uma frescura ridícula da Namco de colocar um personagem extra pra cada versão. A do PS2 pegou o Heihachi, a do Xbox o Spawn e a do Gamecube o Link. Idéia ridícula e o jogo era, after all, fraquinho se comparado ao primeiro, não melhorou muita coisa não, não inseriu coisa nova no jogo, pode (e deve) ser dispensado. Um comentário interessante sobre o SC2 na página do Maddox, no review que ele faz do Ikaruga:

"Then as if one shitty Tekken game after another wasn't enough, the Sony version of Soul Calibur 2 includes "Heihachi," a 75 year old grandpa, as an extra character: BORING. The Xbox version gets Spawn with a badass axe, and the PS2 version gets a balding geriatric and a bottle of Centrum. For his special move, Heihachi sits in a rocking chair on a porch and passes out Werther's Originals."

Eu me decepcionei com o 2 e, naturalmente, não esperei muita coisa do 3. Batata, nada demais, de novo, aquele visual japonês ridículo de sempre, personagens com armas ridículas e um jogo dispensável.

Aí a Namco me diz que vai lançar Soul Calibur 1 (UM!) pra Xbox Live Arcade e eu fico doido pra ver! Diziam eles que melhorariam muito a resolução, que teria online gaming e que seria o remake perfeito. Demorou pra sair, eu fiquei roendo as unhas até sair e, quando saiu eu baixei o demo. Não é necessário dizer que foi uma decepção absurda, né? Nada mudou no jogo, a resolução é basicamente a mesma (upscaling e só), o jogo é FULLSCREEN 4:3, não widescreen e o online gaming dá problema pracacete. Em suma, eles tinham uma chance de fazer um remake direito, um remake decente, com texturas mais bonitas, com widescreen, com online gaming decente mas optaram pelo caminho mais curto. "lancemos o que quisermos, os otários compram mesmo...", certeza que é esse o pensamento da Namco a maior parte do tempo.

Só que eu sempre que vejo o jogo fico com uma dúvida: quem diabos faz um jogo hoje em dia, pra Xbox 360, que não é widescreen?! Como isso foi aprovado pela Microsoft, que é chatona no processo de liberação do jogo?! Eu tenho nojo dessas faixas


A resposta, ninguém, exceto o povo da Namco, sabe. Eu prefiro ligar o meu Dreamcast em VGA, que fica maravilhoso, e jogar SC1 numa boa, sem pagar os 10 dólares que o jogo custa.

O bom é que o povo do Kotaku não pensa diferente.

Soul Calibur da XBLA, sub-jogo pela falta de vergonha na cara da Namco e pelo aspecto caça-níquel. Faça o serviço direito da próxima vez, Namco!

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Galaga Legions (X360)

Quem tem PSP ou DS e já teve o prazer de jogar Space Invader Extreme sabe como a Taito mandou muito bem no remake modernoso. Space Invaders é um jogo "chato" hoje em dia mas que tem uma importância histórica astronômica. No seu remake, a Taito colocou músicas boas, efeitos visuais fantásticos e deu um ritmo ao jogo que o original não tinha. Lógico que quase 30 anos separam o Space Invaders original do Extreme, então as diferenças são facilmente explicáveis. O primeiro Space invaders foi genial e importantíssimo e o Extreme é um baita jogão que deve ser jogado por qualquer fã de shooters, seja ele extremanente hardcore ou normal como eu.

Kudos pra Taito por ter mandado absurdamente bem no Space Invaders Extreme!

Voltando ao assunto, eu SEMPRE gostei mais de Galaga do que dos outros shooters antigaços, sejam eles Bosconian, Space Invaders, River Raid ou quaisquer outros. Eu sou um fã inveterado de Galaga, acho genial a maneira como sua nave pode se duplicar e, apesar de repetitivo, eu adoro! Quando ouvi do lançamento do Galaga Legions pela Namco (que, convenhamos, vem sendo tão porca quanto a Sega ultimamente) eu senti um misto de animação e dor no peito. Poderiam eles foder com algo excelente? Mas podia também ser um jogo bom, no final das contas...

Saiu pra Xbox Live Arcade, o lar dos excelentes shooters novos, e eu fui seco comprar, sem nem ao menos testar o demo. Perdi 10 dólares nessa brincadeira. Eles tentaram seguir a mesma linha de "shooters musicais" como o Rez ou o SIE e não se deram nem um pouco bem. O jogo não tem ritmo, tem pouca dificuldade, não tem atrativo algum, não empolga, em suma: um joguinho bobo e menos divertido que o Galaga original. Pegue o cabeça do grupo, mate e pronto, é isso o que você tem que fazer durante o jogo todo, só isso. No começo você pode até se divertir, achando uma ótima, mas depois vê que não tem graça.

Outra coisa: não tem mais a nave dupla, ao menos até onde eu joguei. Tirar a que é uma das features mais legais do Galaga realmente não foi inteligente. Nem usar as skins clássicas do jogo fazem-no mais divertido, ele é chato pracacete. É bonito, com toda certeza, mas não é só de beleza que se faz um jogo.

Fique com Space Invaders Extreme e veja como se faz um shooter "muderno" decente. Ou fique com o Galaga original, é uma ótima diversão e saiu pra tudo quanto é sistema. :)

No mais, eu moro bem perto da nave do Galaga.

É sério, essa igreja chama São Rafael e é bem perto da minha casa...

Galaga Legions, sub-jogo, tanto pela chatice quanto pelo hype gerado em torno dele.

Próximo sub-jogo: Soul Calibur 1 pra XBLA.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Castle Crashers (X360)


Dos mesmos criadores do ultra-mega-super-hiper hypado Alien Hominid, aparece um beat-em up na XBLA, que custa 15 dólares, e que se chama Castle Crashers. Mas antes de falar do CC, falemos um pouco do Alien Hominid:

Alien Hominid é um clone tosquinho do Metal Slug que fez um sucesso danado lá pelos idos de 2002 / 2003. Era um joguinho em Flash e servia mais de curiosidade técnica do que como jogo, era fraco e insosso, só que fez um sucesso do cão e logo decidiram portá-lo pra um videogame moderno, na época o PS2, o Xbox e o Gamecube. Chegou a sair uma versão pra GBA, mas eu nunca joguei, então não posso falar dela. Ah! O jogo saiu pra XBLA também, com o nome de Alien Hominid HD.

O que dizer de Alien Hominid? Ele é chato. Muito chato. Repetitivo, cansativo, com música chata e estilo cartoon irritante. Além disso, originalidade zero, ele é exatamente igual ao que o Metal Slug é, não tem muita diferença não, se você jogou Metal Slug, você conhece Alien Hominid. Só que tem uma diferença: Metal Slug é bom. :)

Aí recentemente a The Behemoth, a mesma empresa que desenvolveu o Alien Hominid, resolveu que eles tinham realmente jeito pra jogos e decidiram lançar mais um, o Castle Crashers. Até então, poucos jogos da XBLA custaram 1200 MSPoints (15 dólares), que eu me lembre o Puzzle Quest, que é uma das melhores coisas que eu joguei no PSP e o Braid, que é um dos melhores jogos que eu já joguei. Só que jogos de 15 dólares não são enxergados com carinho pelo povo, as pessoas não compram esperando que ele abaixe pra 800 pontos, o que inevitavelmente acontece cedo ou tarde. Enquanto Puzzle Quest e Braid valem os 1200 pontos, Castle Crashers não vale.

"Mas tio Bruno, por que não vale?!"

Calma que o tio explica: ele é, como já falei, um beat-em up (ou seja, um Final Fight ou Streets of Rage like) dos mais chatos possíveis. Ele não anima em nenhum momento, ao menos no demo que eu joguei e acreditem, eu não vou pagar pra vê-lo completo. Jogabilidade repetitiva, falta de movimentos (alguns contra-argumentarão que você ganha conforme avança no jogo), gráficos bobos e infantis, som que tenta ser engraçadinho mas não convence e, bom, ao menos o demo, é fácil pracacete, chega a dar sono de tão fácil que é. Perdoem-me se eu estou pegando pesado, mas realmente o jogo é boring. E o pior: pintam o CC como um dos melhores jogos da XBLA. Eu não consegui jogar por 20 minutos sem me estressar. Dá pena mas é nítido que a The Behemoth não sabe fazer jogos, voltem pra casa e façam outra coisa, sei lá, doces ou vendam limonada, talvez vocês se dêem melhor.

DIZEM que o multiplayer dele é muito divertido e eu não duvido, mas não faz meu gênero, não vou comprar um jogo de 15 dólares pra ficar jogando multiplayer e daqui a alguns meses eu não poder mais jogar porque passou a febre e não tem mais gente online, esqueçam.

Pra piorar ele ainda é bugado as hell. Sorry gente mas meu dinheiro vocês não terão.

Pra terminar uma dica: existe um remake do Streets of Rage que é muito decente, eu arrisco dizer que mais decente que o SoR original. Só roda em PC, roda até no meu Eee e é muito mas muito mais divertido que o Castle Crashers. Além de ter as músicas um pouco mexidas (God bless Yuzo Koshiro por ter feito as originais), cenários mais bonitos, resolução melhor, mais movimentos e um monte de bobagem a mais. Bom, isso é notícia antiga, provavelmente todo mundo já jogou isso, mas fica o aviso. :)

Alien Hominid e Castle Crashers são dois sub-jogos que não são ridículos, mas são cansativos, repetitivos, bobinhos e insossos. Você pode passar sua vida inteira sem jogá-los e ainda assim não terá perdido nada. Passem longe, dos dois.

Castle Crashers não vale os 1200 MSPoints que custa nem a pau!


PS: Próximo sub-jogo: Galaga Legions.

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Microsoft Brasil = sub-empresa.

Que a Xbox Live é o sistema que a maioria dos donos de Xbox usa para jogar online, comprar jogos na Xbox Live Arcade, baixar demos e filmes de jogos todo mundo sabe. Que a Xbox Live não está disponível oficialmente no Brasil, todo mundo também sabe. Que existe maneira de usá-la, mesmo estando aqui, uma boa parte dos gamers sabe, mas cancelar o serviço numa boa daqui do Brasil... Bom, isso eu tenho certeza que poucos sabem.

A Xbox Live é dividida em GOLD e SILVER. Como os próprios nomes já dizem, a GOLD tem mais utilidade que a SILVER, na GOLD você pode jogar online, na SILVER não. Mas a SILVER te deixa fazer quase tudo do pouco que um brasileiro pode fazer na Live, então, pra quem não tem costume de jogar online, a SILVER é uma excelente pedida.

Há cerca de 1 ano eu resolvi assinar a Live GOLD, pagando os 50 dólares anuais que ela custa. Fiz a assinatura usando o meu cartão de crédito internacional, em uma época onde ainda dava pra usar um cartão internacional brasileiro no Xbox 360. Usei-a por 1 ano direitinho, comprei meus jogos na XBLA e joguei, bem eventualmente, online com alguns amigos, mas definitivamente jogar online não é comigo. Não é por nada, mas eu simplesmente não consigo jogar online por muito tempo, acho que é a idade, não sei bem dizer o porquê.

Eis que, mês passado, ao tentar conectar à Xbox Live no meu console eu noto que não estou conseguindo. Não me era retornada nenhuma mensagem de erro, simplesmente tentava conectar e parava. Achei estranho mas tentei descobrir o porquê disso. Entrei em um jogo, apertei o botão central (o yourguide button) e mandei o console entrar na Live. Ele me disse que não podia porque havia um problema com a minha renovação da assinatura da Live.

Fui até o endereço da Microsoft que resolveria isso, o http://billing.microsoft.com, entrei com meu usuário e senha da Live e vi como estava a minha situação: não estava boa. Como o banco cancelou meu cartão de crédito e me mandou outro, o número dele mudou, a Microsoft tentou renovar e, como o cartão não existia mais, não conseguiu. Ele entrou em um "loop" de negação que duraria a vida toda e que só poderia ser resolvido de duas maneiras: renovando a Live ou cancelando a Live. Só que eu não queria nenhuma das duas opções, eu queria simplesmente voltar a ser SILVER e pronto, só isso. Não era possível. Acabei esbarrando em um problema sério de a MS dos EUA não aceitar cartões de créditos internacionais brasileiros, eu não conseguia pagar pra renovar de maneira alguma. Cancelar não era uma opção, se eu cancelasse eu perderia minha gamertag e meu gamerscore.

Pode parecer bobeira não querer perder isso, mas se eu perdesse minha gamertag eu perderia todos os jogos e expansões pelas quais eu já paguei. Explico: meu console teve 3RL recentemente, e meus dados estão no HDD do videogame zoado. Quando eu comprar outro console, com Live SILVER mesmo, eu encaixo o meu HDD velho no videogame novo e valido, um a um, todo o conteúdo que eu comprei. Se eu não tiver mais gamertag não há como essa validação ser feita e eu perco tudo o que eu tenho, não tenho mais como trocar de console. Era uma situação boba porém delicada, que podia ser resolvida de maneira simples, mas não foi.

Não foi porque eu tentei de tudo: adicionar outro cartão de crédito à Live, comprar um cartão pré-pago de 1 mês, tentar adicionar um cartão de crédito virtual americano, tentar mudar meu status no videogame, tentar mudar na página da Microsoft. Nada parecia surtir efeito, sempre estive na mesma situação, nada mudou e nada se resolveu.

Pensei então: "vou ligar pra Microsoft do Brasil, quem sabe eles não me ajudam nisso". E fiz, liguei na MS do Brasil e uma menina chamada Kika me atendeu. Expliquei a minha situação e fui extremamente mal atendido, basicamente era como se estivesse me fazendo um favor. Quando eu disse que com o Wii e o PS3 não tinha esses problemas, ela me disse "O Wii não é da Microsoft, você comprou o Xbox porque quis..." (JURO QUE ELA DISSE ISSO). Disse também algo como "você está assinando a Live de maneira ilegal, usando endereço falso e ainda quer que façamos algo? Você estava ciente dos riscos quando assinou a Live, não podemos fazer nada por você". Em suma: não fez coisa alguma pra me ajudar. Como consumidor da Microsoft eu me senti um bandido, eu paguei por um serviço lá fora e a empresa que é dona desse serviço disse que eu estava cometendo algo ilegal. Muito nonsense isso, não?! Pois é, mas é assim que as coisas são, infelizmente.

Desiludido e com medo de perder tudo o que eu baixei (entre 35 jogos da Xbox Live Arcade, uns packs de músicas pro Rock Band, todas as expansões do Oblivion e do Mass Effect), eu recebi a sugestão do Agripas de ligar pra MS dos EUA e ver o que eles faziam. O telefone deles, o 1-800-4MY-XBOX, é um número gratuito lá fora, então o Skype faz ligações pra ele sem te cobrar nada. Como eu não tinha mais nada a perder, decidi ligar. Conversei com o atendente John, expliquei a ele toda a minha situação, ele me perguntou se eu tinha um telefone falso no cadastro, fez piada com isso e me transferiu para a atendente Lan, não sem antes dar o meu número de protocolo (1071017522). Me foi dito que a Lan resolveria meu caso e após umas perguntas sobre o meu endereço falso nos EUA, ela me pediu alguns minutos pra solucionar meu caso. Voltou à linha apenas quando tudo estava resolvido, me deu o número de protocolo (1071018739), me agradeceu, perguntou se eu queria algo mais e desligou.

Pronto. Problema resolvido, Microsoft do Brasil me tratando como um bandido e Microsoft dos EUA resolvendo o meu problema, mesmo podendo me dizer algo como "ligue pra MS do Brasil, não podemos atendê-lo aqui". Um exemplo de como se atende um consumidor, um exemplo de civilidade e bom atendimento. Quanto à MS do Brasil, bem, eles perderam um consumidor. Um bom consumidor, um cara que sempre comprou muita coisa deles (já cheguei a ter 20 jogos originais de Xbox360, como eu não sou da imprensa, é um número considerável), um cara que respeitava o trabalho deles no Brasil, um cara que foi na festa de lançamento do videogame lá na Vila Olímpia, naquela bela festa. Perderam pra sempre um consumidor, simplesmente porque se negaram a me ajudar, ou ao menos a me atender direito. Eu pago, eu sou consumidor, eu tenho direitos, mas parece que não é isso que a MS do Brasil pensa. Uma pena, pra eles.

Entendam: a Microsoft do Brasil não tinha a OBRIGAÇÃO de me ajudar, mas eles como empresa e eu, como consumidor, poderiam ter feito a GENTILEZA de me ajudar. A Microsoft dos EUA também não tinha a obrigação de me ajudar, mas como ela preza o consumidor, fez questão de fazê-lo. Não se importou se eu tinha endereço falso, não se importou se eu estava fazendo coisa "errada", não se importou com eu ter uma filial aqui no Brasil, simplesmente resolveu e pronto. Essa é a diferença entre uma empresa que se importa com perder consumidores e outra que não está nem aí. É por isso que eu não acredito e acho que nunca vai acontecer um mercado de jogos no Brasil. A cultura desse povo maldito é o que atrapalha, e a cultura não vai mudar.

No mais, fica a dica: se alguém por algum acaso entrar nessa situação, liguem na MS dos EUA pelo Skype, é de graça e eles resolvem. O único inconveniente pra alguns é ter que falar em inglês com os caras, mas não acredito que isso seja um problema muito grande.

Então ficamos assim: O Xbox 360 é um belo console, tem suas (muitas) falhas de hardware, mas ainda é o melhor da geração atual e ponto-final. A Microsoft do Brasil é sim uma sub-empresa, eu fiz contato com ela sobre isso antes de publicar aqui e fui sumariamente ignorado. A Microsoft dos EUA respeita o consumidor, mas eu não moro nos EUA. :'(

domingo, 10 de agosto de 2008

Black, o sub-jogo - parte II

O Bruno esqueceu de comentar outro aspecto horroroso do Black: as fases são gigantescas, confusas e não há uma clara marcação de progressão por elas - não há restart points, morreu depois de 40 minutos de tiroteio? Volte ao início da (chata) fase e passe por tudo de novo.

Só não me havia ocorrido isto, o porquê de tanta gente amar este sub-jogo: o PS2 realmente tem poucos FPSs dignos de nota, ao ponto do Bruno ter me lembrado que perdi meu tempo terminando Cold Winter , um tremendo jogo medíocre, por absoluta falta de FPS no sistema.

Ah, não há como negar uma coisa: Black é graficamente lindo, ainda mais naquela época de transição, quando o Xbox 360 havia acabado de sair com jogos mal e porcamente adaptados da geração anterior. Ainda assim, sub-jogo total.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Black (PS2 / Xbox)



OMFG! CRITERION! OMFG! BURNOUT! OMFG! RENDERWARE! Esse era o burburinho que rolava e com essas 3 palavras, Criterion, Renderware e Burnout, foi criado mais um hype. Ouvimos todos os tipos de comentários a respeito do Black antes de ele sair, que seria a oitava maravilha do mundo, que teria IA impressionante, jogabilidade fabulosa, que seria lindo e que os FPSs tremeriam ante ao poderoso Black.

A Criterion estava em um ótimo momento, a série Burnout estava com nas mãos dela, eles estavam fazendo um trabalho extremamente competente, e caíram na besteira de fazer um FPS. Não me levem a mal, o jogo é bonito, muito bonito, mas só isso não consegue salvá-lo, ele sofre de sérios problemas, como por exemplo o sistema de colisões. Não é incomum o player acertar diversos tiros nos inimigos e eles simplesmente não morrerem. Incomoda bastante descarregar um pente da sua arma no inimigo e ele ainda continuar vindo pra cima de você. Pior, as vezes tiros na cabeça não matam! Queria saber em qual dimensão um cara toma um tiro na cabeça e fica de boa. :)

Outro problema sério com o jogo é a inteligência artificial dos inimigos, ou a burrice artificial, como preferirem. Não agem em bandos, não se tocam se você se aproxima fazendo algum barulho, em suma, são burros, muito burros. Não tão burros quanto em Doom, mas ainda assim asnos completos.

Entendam, Black pra PS2 é um sinônimo de jogo excelente, mas pra quem tem / teve Xbox o jogo não passa de um FPSzinho bonitinho e meia-boca. Todo mundo amou Black porque a maioria das pessoas têm PS2, que sofre de uma ampla falta de FPSs decentes. Half Life talvez, mas é o melhor que temos no PS2. Killzone é tosco (e é um sub-jogo que eu quero escrever) e a série Medal of Honor é fraca (outro sub-jogo ou sub-série, mas cada coisa a seu tempo). Não há bons FPSs no PS2, nada como (o repetitivo) Halo ou (a excelência) Half Life 2 ou mesmo o (muito xingado) Doom 3. Então os jogadores ficam abismados com a capacidade do jogo, acham a oitava maravilha do mundo. Comprem um Xbox e joguem os FPSs dele, vocês mudarão de idéia rapidinho sobre o Black. Quem ama Black é porque só tem PS2.

Em suma, é um jogo lindo!? Putz, não tenho a menor dúvida e repito: é um dos jogos mais bonitos do PS2 ou mesmo do Xbox. A jogabilidade é bem marromenos, a IA é estúpida e os inimigos praticamente imortais. É um jogo que dá pra passar a vida toda sem jogar, ele é perfeitamente dispensável. Ou melhor, é um sub-jogo, bonito, praticamente um demo técnico (fica quieto aí no seu canto, Crysis, não estamos falando de você) mas de divertido mesmo, só pros PS2 owners e pela falta de opções do gênero.

Se não tivessem feito tanto hype em cima dele eu não estava aqui escrevendo sobre ele, teria passado em branco um joguinho meia-boca e ficaria tudo assim. Mas o hype foi feito e minha obrigação foi cumprida.

Sub-jogo sim, sem nenhuma dúvida!

UPDATE
Fazendo justiça: Timesplitters é bem bacana mesmo, como disse o Fabão. Eu me esqueci dessa série.
:)

quinta-feira, 31 de julho de 2008

Ninja Gaiden 2 (X360)


Não vou começar o artigo dizendo "Ninja Gaiden bom era no NES / PC Engine" porque isso seria imbecilidade e saudosismo barato. O primeiro Ninja Gaiden que era 3D pra Xbox era excelente, um jogão, lindo, difícil, tinha uns probleminhas de câmera, mas ainda assim era legal demais. Aí a Tecmo decidiu fazer um Ninja Gaiden 1,5, que é o Ninja Gaiden Black, um jogão ainda e com algumas armas a mais. Ambos são excelentes e irritantemente difíceis, mas dificuldade é algo que os fãs de Ninja Gaiden QUEREM, certo?

Voltemos um pouquinho no tempo. Quando moleque eu comecei jogando Ninja Gaiden 2, de NES, na casa de um amigo. Não demorou pra eu pegar-emprestado-pra-sempre o jogo dele e tentar terminá-lo. Acabei conseguindo, depois de muito esforço e de ver aquelas "cutscenes" maravilhosas que o game tinha. Como na época eu entendia nada de inglês, a história virou mero detalhe, eu entendi nadinha. Aí saiu Ninja Gaiden 3, ainda de NES. O bonitão aqui foi jogar e terminou com certa facilidade. NG3 tinha uma espada "a lá Strider" que facilitava muito o jogo, mas a (falta de) dificuldade não atrapalhava na diversão.

Notaram que eu só citei o 2 e o 3? Pois bem, o primeiro Ninja Gaiden de NES eu fui jogar só depois de velho e achei absurdamente difícil. Mas difícil MESMO foi o Ninja Gaiden 1 de PC-Engine. Eu joguei no console original, com aquele controle-de-fio-curto horroroso do PC-Engine, praticamente com a cara colada na televisão. Sofri, morri, me irritei, quase quebrei a mão mas enfim, terminei. Terminei com meus 23 anos, vergonhoso que eu tive que esperar tanto pra terminar uma belezura como o NG de PCE. Comparem as duas versões e vejam qual é a mais bonita:



Saindo da "Sessão Nostalgia" e voltando aos Ninja Gaidens novos, há pouco tempo o PS3 recebeu um port do Ninja Gaiden Black chamado Ninja Gaiden Sigma. Itagaki falou que não prestava, que era feito por amadores e tal mas eu, no final das contas, achei um jogo, digamos, justo. Um port mais bonito, com modelagem retrógrada, claro, mas ainda assim interessante.

Aí vem Ninja Gaiden 2, aquilo que seria o máximo, o supra-sumo dos jogos desse estilo, com sangue espirrando, membros caindo e pedaços de corpos por todos os lados. Todos os trailers impressionaram e deixaram com vontade. E a Tecmo foi liberando teaser, trailer, fotos, instigando, fazendo hype, falando que seria a oitava maravilha do mundo e nós, tolos de nós, acreditando.

Eis que um belo dia o jogo sai. Se o Itagaki falou que o Ninja Gaiden Sigma não introduziu novidade (e deveria ter introduzido?!), ele fala isso porque não jogou o 2, não é possível. Ele é mais bonito? Certeza. Ele é mais fáci?! Sim, com certeza também! Mas alguém saberia me dizer o porquê de ele ser tão mais absurdamente melhor que o primeiro!? Vejam, o jogo é ridículo. Sim, ridículo, se um personagem de colant preto saindo por aí, de espada na mão e mutilando outros personagens igualmente ridículos pelas ruas de uma cidade não é ser ridículo então eu realmente não sei o que é.

Outra coisa: inimigos. Putaquemepariu, como podem não ter originalidade NENHUMA!? O mais ridículo e mané são os CACHORROS COM ESPADAS NA BOCA! Assim, é tão ridículo que eu me senti envergonhado quando estava jogando isso em casa e minha namorada olhando. Fiquei com vergonha, juro pelo que vocês quiserem. Dêem uma olhadinha no quão patético é:


E mais, o velho esquema do velhinho de chapéu que vende coisas no meio das fases. Quando isso vai parar?! Até quando vamos agüentar essa estética ridícula japonesa?! Até quando japoneses continuarão a fazer jogos pra eles mesmos?! Ainda bem que a UBISoft, EA e (ECA!) Activision estão pegando pesado. Eu jogo coisas como Portal, como Bioshock ou mesmo como Zelda (que é japones, eu sei, mas não é ridículo). Por que 90% dos jogos japoneses têm que ser feitos pra adolescentes?

Ok, eu estou pegando no pé em detalhes, até concordo, mas o ponto é: um jogo que sai em 2008 e que não tem nadinha quebrável no cenário é moderno!? Assim, você dá uma espadada na parede e não acontece nadinha! 007 do Nintendo 64 era melhor que NG2 nisso...

E mais, querem definir o jogo? Button masher. Só isso. Esmague muito os botões e você matará a todos. Talvez você tenha algumas dificuldades nos chefes de fases, mas nada excepcional. Isso porque eu não falei dos achievments, que fazem você terminar o jogo 10 vezes pra ganhar 1000 pontos. Que suplício!

Eu achei tosco demais, ainda prefiro o bom e velho Ninja Gaiden Black e não largo dele pelo desmembramento e banho de sangue promovido pelo Ninja Gaiden 2.

Ninja Gaiden 2, sub-jogo pelo hype feito em cima de um jogo normal. God of War, os 3, são muito melhores que NG2. Devil May Cry 1, 3 e 4 também são superiores. E ficamos nós com mais uma tosqueira hypeada japonesa...

terça-feira, 29 de julho de 2008

Final Fantasy Tactics - War of the Lions (PSP)

Não! Não pode ser! Eu falarei mal do meu jogo preferido do PS1?! Do jogo que eu joguei, facilmente, mais de 300 horas!? Por mais que me incomode fazer isso, eu tenho que fazê-lo, é o meu dever.

Final Fantasy Tactics saiu para o PS1 em 1997 no Japão e em 1998 no resto do mundo. Era algo meio diferente, meio parecido com Tactics Ogre / Vandal Hearts / Shining Force 2 e fugia meio que totalmente da maneira convencional dos FFs anteriores. Alguns odiaram e alguns amaram, eu mesmo odiei o jogo quando comecei a jogá-lo, mas foi só quando eu comecei a entendê-lo de maneira correta que eu notei a complexidade e a genialidade que o jogo tem. Ele é lindo, tem músicas lindas, excelente enredo (coisa rara pra jogo japonês, convenhamos), dificuldade interessante, um fator replay absurdo por causa das muitas armas secretas e Deep Dungeons da vida, enfim, um jogo complexo e que valia muito a pena perder o seu tempo jogando.

Eu comecei a jogar FFT aproximadamente em 1999, um pouco depois de ter terminado o FF7 e desde aquela época eu ainda jogo. Tenho dois saves, um em um memory card no PS1 (onde o relógio travou no 99:59:59 mas se eu for na parte das estatísticas eu vejo que tem umas 250 horas) e outro rodando no emulador de PS1 pro PSP (onde eu tenho 78 horas). Adoro o jogo, em todos os aspectos e foi por isso que eu me animei bastante quando soube que a Square estaria fazendo um remake dele pro PSP.

Passou-se o tempo e, entre vídeos da apresentação do jogo refeita, fotinhos do Luso como personagem do jogo e artwork da capa, ele acabou saindo. Fui que nem um louco atrás dele pra jogar, puxa, meu jogo preferido do PS1 (já disse isso hoje?!) tem um remake e eu posso vê-lo em wide, com cutscenes novas, com um personagem novo e textos refeitos!? É exatamente isso que eu sempre quis! Esse eu iria comprar, se eu comprei o meia-boca que é o FFT do Game Boy Advance, porque eu não compraria esse?

Procurei a versão japonesa e baixei da net. Coloquei no PSP, bootou, vi a belíssima apresentação, vi que refizeram o texto, que colocaram o jogo em wide e comecei a me animar mais e mais. Começou a primeira batalha, Gafgarion dá um Night Sword e o framerate do jogo cai a, sei lá, mas algo que eu não consigo nem expressar de tão baixo que é. Já vi apresentações de PowerPoint com mais frames por segundo que a Night Sword que o Gafgarion deu. Pensei "Eita! Será que é assim sempre?!". Batata. Um dos inimigos foi usar uma potion e a mesma queda absurda de frames aconteceu. Pensei "Ah, vai ver é porque eu estou usando em CSO, CSO em alguns jogos de streaming dá lag". Mesmo não sendo o caso do FFT, converti pra ISO. Nada, a mesma coisa. Aumentei o clock do PSP pra 333mhz. Nada, mesmo lag horroroso. Peguei um original emprestado pra testar. Nada, tosco da mesma maneira.

Se quiserem ter uma idéia do que eu falo, vejam os vídeos:

Holy no PSP:
http://br.youtube.com/watch?v=ILfFs9fkljI

Holy no PS1:
http://br.youtube.com/watch?v=6X2CIGLLAKU

Viram a diferença gritante? Imaginem uma batalha onde acontecem 10 / 20 magias dessas!? Enlouquecedor...

Aí vêm as perguntas: será que ninguém na Square testou o jogo? Será que nenhum imbecil colocou o jogo e jogou, efetivamente? Por que lançar algo que roda nativamente pior que algo IGUAL emulado? Pior que o jogo fica impraticável assim, a cada magia dada o framerate cai a, sei lá, 3 quadros por segundo, imagina uma batalha onde summons rolam o tempo todo?! Boa parte da beleza do jogo se vai nisso. Eu até cheguei a insistir um pouco nele, mas esse lag que dá quando alguém dá alguma magia é tão incômodo mas tão incômodo que consegue transformar algo que deveria ser perfeito num... sub-jogo.

E o pior de tudo: NENHUMA REVISTA / PÁGINA cita isso como algo ruim, simplesmente teceram elogios ao jogo dizendo que ele era uma melhoria do FFT de PS1. Melhoria meu ovo esquerdo, o jogo ficou, apesar da apresentação fantástica, textos refeitos e wide, UMA MERDA! Coisa de empresa porca que lança o jogo porcamente pensando "os idiotas vão comprar do mesmo jeito, porque eu vou corrigir esse bug?!". Pior que a Square tem razão, muita gente comprou mesmo. Mas pra mim ele ganha o título de sub-jogo sem nenhuma dúvida.

FFT - War of the Lions, o primeiro sub-jogo que eu falei aqui.

Espero que um dia lancem um episódio de FFT falando da 50 years war, com o Orlandu de protagonista, porque jogar essa versão do PSP é osso. Enquanto isso me divirto com Disgaea e FFT do PS1 emulado no PSP mesmo. :)

UPDATE:

Coloquei umas fotos do FFT no Flickr, tirei usando o capture.prx no PSP. Dêem uma olhada:

http://www.flickr.com/photos/29076606@N06/sets/72157606443179777/show/

segunda-feira, 28 de julho de 2008

about:

Sabe aquele jogo que todo mundo adora, que todas as revistas dão 10, que a Famitsu dá 100 e que você não consegue jogar nem por 100 segundos? Pois é, esse é um sub-jogo. Aquele jogo que não faz sentido ter uma nota tão alta, aquilo que é absurdamente tosco, nitidamente podre, cheio de falhas mas mesmo assim todo mundo joga e admira, e você sempre pensa "Será que eu estou errado!?". A resposta é "Não! Não está!", pelo menos em teoria não, se o jogo fosse tão perfeito ele te agradaria, já que você é uma pessoa que joga há muito tempo e conhece de tudo. O problema é com você? Não, é com o jogo, e vamos provar com esse blog.

Além disso, colocarei aqui a classificação dos jogos, da mais baixa pra mais alta:
  • Passatempo - Também conhecido como "não-jogo", é aquilo que não é um jogo, ou seja, não tem história e nem começo / meio / fim como deveria ter. Exemplos de passatempo: jogos de esporte em geral, MMOs da vida e Sims;
  • Semi-jogo - Esse é muito fácil, é aquele jogo horroroso, que foi feito pura e simplesmente pros pais comprarem pra agradarem os filhos, normalmente vêm de filmes e personagens fofinhos e são os que mais vendem de todos. Não confundir jogos de personagens fofinhos com semi-jogos, existem muitos jogos de personagens fofinhos que são bons (Ristar é um exemplo). É fato que os games baseados em filmes da Disney / Pixar / Dreamworks são semi-jogos. Exemplos? Finding Nemo, Wall-e, KungFu Panda e Cars;
  • Sub-jogo - Aquilo que deveria ser um jogo, deveria ser bom, existe um hype supremo em cima dele, todo mundo ama mas ainda assim não convence. Exemplos!? Nah, você só saberá lendo os posts, não vou entregar o ouro assim, só adianto que Xenogears é sub-jogo;
  • Jogo - A grande maioria dos jogos podem ser considerados "Jogos". Não quer dizer que sejam bons, quer dizer que são apenas... jogos, só isso, nada mais. São a imensa maioria dos títulos no mercado. Jogo engloba os bons e os ruins, mas não as categorias citadas anteriormente. Exemplos de jogos: Zelda, Mario, Sonic, Jak, Disgaea, Oblivion , Half Life 2 e Bioshock.

Tá, você leu tudo isso e está se perguntando "WTF?! Quem são esses dois pra falar algo!?". Ok, a reclamação é justíssima, aí vai um pouquinho mais sobre nós.

brunobelo e Agripas são dois gamers antigos, que jogaram de tudo um pouco, desde ZX Spectrum, Commodore 64, Amiga, NES e qualquer porcaria que tenha um jogo até X360 e PS3. Não somos mais crianças e não temos mais aquele idealismo típico de adolescentes, somos cínicos, after all, mas curtimos jogar e falar mal de jogos ruins, são dois hobbies, eu diria. Aliás, não temos opiniões iguais sempre, então pode surgir um post odiando um jogo e, em seguida, surgir um outro post amando, isso é normal e provavelmente vai acontecer.

Começamos agora mas não pretendemos terminar tão cedo. :)

domingo, 27 de julho de 2008

Xenogears - o primeiro sub-jogo.

Xenogears é, possivelmente, um dos piores jogos da história da humanidade. Ainda assim, é exaltado e adorador por milhões de fanboys. Abordaremos a história deste horroroso sub-jogo neste artigo. Em breve :-)